Desigualdades e inclusão social são temas de encontro entre SMDHC e UNICEF

 

A Secretária Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Eloisa Arruda, recebeu na manhã desta quinta-feira (06), Adriana Alvarenga, coordenadora do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) para o Estado de São Paulo. Em pauta, o fortalecimento de parcerias relacionadas às políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes.

Segundo Adriana Alvarenga, a cidade de São Paulo enfrenta diversos desafios como a questão da violência entre jovens, evasão escolar e as dificuldades na promoção dos direitos sexuais e reprodutivos de crianças e adolescentes.

Eloisa Arruda ouviu atentamente as explanações da coordenadora do UNICEF e demonstrou, entre outras, sua preocupação sobre a questão da exclusão escolar. “Nossas escolas têm vagas suficientes para todo mundo, mas precisamos identificar aqueles que não estão em salas de aulas”, disse. Adriana Alvarenga informou sobre a existência de uma plataforma que gera alertas para as escolas responsáveis pelas crianças como forma de monitoramento de freqüência e de faltas.

Eloisa Arruda demonstrou interesse também em participar de trabalhos relacionados às informações sobre gravidez na adolescência. “Não há emancipação feminina enquanto não houver conscientização e um trabalho efetivo sobre essa questão. As meninas engravidam cada vez mais cedo e é importante a participação da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, pois envolvem também questões como o direito da mulher e dos negros”, comentou.

A avaliação do encontro foi considerada positiva pela coordenadora do UNICEF: “Foi um encontro excelente em que pudemos conversar sobre uma série de possibilidades de cooperação entre o UNICEF de São Paulo com o município, sempre buscando a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes mais vulneráveis na cidade e na redução das desigualdades”.


Estratégias

O UNICEF propõe cinco estratégias que organizam os esforços para um impacto coletivo na vida de meninos e meninas:
-Monitoramento, produção e disseminação de dados, evidências e informações, promovendo a troca de experiências entre os municípios;
-Incidir sobre políticas públicas e serviços para os mais vulneráveis;
- Fomentar as redes de participação de adolescentes e comunidades;
-Fortalecer a intersetorialidade e estabelecer parcerias
- Promover o engajamento cidadão.