Grajauex: apresentação lítero-musical do Grajaú


Curadoria das apresentações musicais: Antonio Eleilson Leite
Artistas: Pagode da 27; Poetas do CAPS; Elizandra Souza; Semblantes e Coletivo Imargem
Data: 15 de junho de 2013
Horário: 16h



Um bang formado por diversos artistas do Grajaú tomará conta do Pavilhão das Culturas Brasileiras para uma apresentação que integra a programação musical vinculada à Exposição Design da Periferia que está em cartaz desde janeiro naquele espaço. Será um encontro de poetas, sambistas, rappers e grafiteiros que fazem da cena cultural do Grajaú, uma das mais intensas da periferia de São Paulo.


O nome da apresentação foi tirado do título de uma canção do rapper Criolo, grajauense da gema, que está em seu aclamado CD Nó na Orelha, cujos primeiros versos são implacáveis: The Grajauex/Nas laje é tríplex/No morro os muleque nu vapor.


A partícula ex associada à palavra Grajaú confere ao nome a conotação de expresso que por sua vez tem o sentido de rapidez, pronta entrega (sedex, marmitex) mas também remete ao Trem: o expresso do Grajaú. Os dois sentidos são complementares e denotam uma tomada de território, uma ocupação, o bloco na rua. No caso, a periferia ocupa o Centro, o Ibirapuera.


A intenção, segundo Antonio Eleilson Leite, curador da mostra musical, é também recuperar o clima de cooperação criado por Criolo para a produção de seu primeiro CD Ainda há tempo, de 2006. Para gravar aquele disco, o rapper, na época ainda chamado Criolo Doido levou para o estúdio vários artistas que, assim como ele, estavam emergindo no Grajaú e Região, entre os quais Terra Preta e Rael da Rima (hoje apenas Rael) e o grupo do qual fazia parte, Pentágono.


Para ocupar o Pavilhão das Culturas Brasileiras a Exposição Design da Periferia trará o Pagode da 27, roda de samba da qual Criolo é integrante da ala de compositores. Criada há oito anos, o Pagode da 27 tem dois CDs gravados e se reúne todos os domingos no meio da viela que outrora se identificava com o número que dá nome ao grupo. Ainda na parte musical haverá a presença do grupo de Rap Semblantes formado por jovens e promissores MCs. A seção de poesia ficará a cargo dos poetas do CAPS – Centro de Arte e Promoção Social, organização que atua há mais de 20 anos no Grajaú, criada e liderada por Maria Vilani, poeta autora de três livros,
 professora e agitadora cultural. Completa o elenco de poetas, a escritora e jornalista Elizandra Souza, autora de dois livros de poesia e editora da Agenda Cultural da Periferia. Enquanto rola a música e declamações poéticas, os artistas plásticos do Coletivo Imargem farão uma pintura ao vivo.


Pavilhão das Culturas Brasileiras


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