O Jovem Monitor/a Cultural é um programa de formação e experimentação em gestão cultural. Uma política pública que tem como premissa dar oportunidade para os seguimentos com menor visibilidade social, ou seja, uma política inclusiva. Devido ao seu caráter formativo, a experiência profissional, por exemplo, não é um critério e a seleção da primeira fase tem um recorte sócio econômico. Isso revela o caráter inclusivo do programa, que nesta etapa inicial também selecionou os candidatos com base na paridade de gênero, garantiu 5% das vagas para pessoas com deficiência e cumpriu a lei municipal 15.939/2, que atende as políticas de cotas raciais.
Recebemos no Edital 2016/2017 43.658 inscrições, um aumento de 400% em comparação ao ano passado. No entanto, deste total foram validadas 26.367 mil inscrições, ou seja, 17.324 mil inscrições não estavam de acordo com os critérios. Os critérios eliminatórios e classificatórios estão descritos tanto do edital de seleção (item 5.1.1) quanto no segundo parágrafo do decreto que regulamenta o programa. É importante lembrar que, de acordo com a lei n° 14.968/09, os jovens devem, preferencialmente, pertencer a famílias de baixa renda. Deste modo, a seleção se deu respeitando tanto os critérios estabelecidos no edital quanto a pluralidade de inscritos.