Secretário Municipal de Cultura realiza encontro com os bibliotecários

André Sturm se reuniu com funcionários da Coordenadoria de Bibliotecas para falar sobre os principais projetos para as bibliotecas públicas da cidade; série de encontros com diversos departamentos da SMC começou na semana passada na Biblioteca Mário de Andrade

Em encontro com os bibliotecários municipais, nessa segunda-feira (dia 16), o secretário municipal de Cultura, André Sturm, reforçou que as bibliotecas são uma prioridade da sua gestão. Por meio do projeto Biblioteca Viva, o intuito é transformar esses 52 equipamentos culturais em espaços mais dinâmicos, com programação diversificada, e, assim, torná-los mais frequentados. “Quero ajudar as bibliotecas a serem tudo o que elas podem ser”, afirmou. O encontro foi realizado no Centro Cultural Olido.

Mais do que aumentar a frequência nas bibliotecas, Sturm quer estimular a leitura, entendendo-a como uma maneira eficiente de que as pessoas se aproximem da cultura como um todo, como uma porta de entrada para outras linguagens. “Quem lê vai ao cinema, leva a família ao teatro, ouve música. Tem gente que ouve música e não lê, mas quem o faz, pratica os outros esportes da arte e da cultura”, explicou o Secretário.

A ideia de tornar as bibliotecas um local mais atrativo será concretizada respeitando cada um dos espaços, entendendo a sua relação com o entorno e a sua vocação. Um dos focos será a diversidade de programação e de linguagens. O secretário exemplificou que, se em um bairro as pessoas gostam de determinado gênero musical, a programação não pode se limitar a oferecer apenas essa opção, mas deve sim dar oportunidade aos frequentadores conhecerem coisas novas. “Não dá para a gente ficar só com o que as pessoas já têm”, afirmou.

A diversificação da programação nos espaços, contudo, levará sempre em conta a vocação original: bibliotecas públicas. Estes equipamentos continuarão sendo pontos de encontro para leitura, pesquisa e estudo.

Sturm aproveitou a ocasião para esclarecer a intenção adotar o modelo de gestão por meio de Organizações Sociais (OS) para as bibliotecas municipais e outros equipamentos. “Ninguém vai privatizar nada, o que eu quero é dinamizar”, enfatizou. O modelo permitiria que os equipamentos adquirissem mais flexibilidade e facilidade para a gestão, além de poder captar patrocínios – tudo isso com acompanhamento e supervisão da Secretaria Municipal de Cultura, que continuaria responsável por determinar as metas e a política cultural. O primeiro passo antes de adotar o modelo, entretanto, será rever o já utilizado no Theatro Municipal, e aprimorá-lo, para depois pensar em implantar em outros equipamentos da cidade.