Por Gabriel Fabri
No início do século XXI, o cinema estadunidense deu um novo fôlego para as histórias em quadrinhos, quando diversas adaptações das obras de empresas como a Marvel e a DC Comics ajudaram a popularizar ainda mais os personagens do universo das HQs. Entre eles, está o icônico Batman, que ganhou três filmes dirigidos por Christopher Nolan. Criado por Bill Finger e Bob Kane, o homem-morcego não é bem um super-herói, mas sim um detetive, um cidadão comum que resolve, por conta própria, investigar os crimes da fictícia Gotham City. Pensando na grande variedade de obras com essa temática investigativa, a Gibiteca Henfil, no Centro Cultural São Paulo (CCSP), realiza a exposição “Quadrinhos Policiais”, que fica em cartaz entre os dias 6 de junho e 11 de agosto.
São expostas, ao todo, cerca de 25 obras, com o objetivo de divulgar os títulos disponíveis na gibiteca, que chegam a mais de 10 mil. “Nós temos um grande acervo, com raridades, mas que pouca gente conhece”, explica o curador Rodrigo Taguchi. Entre esses exemplares raros, está o de “Dick Tracy”, de Chester Gould. Publicado pela primeira vez em 1931, o detetive que dá nome às tirinhas se tornou uma das figuras mais emblemáticas do universo das HQs norte-americanas, tendo influenciado grandes nomes como Frank Miller (“Sin City”) e Will Eisner (“The Spirit”). Em 1990, o personagem foi levado às telas do cinema por Warren Beatty e teve sete indicações ao Oscar naquele ano.
Entre os outros títulos expostos, estão “Sam Pezzo”, de Vittorio Giardino, “Detetive Sem Nome”, de Luigi Mignacco e Massimo Rotundo, e “Detetive X-9”, de Alex Raymond.
Serviço: Centro Cultural São Paulo – Gibiteca Henfil. Centro. De 9/6 a 11/8. 3ª a 6ª, das 10h às 20h. Sáb., dom. e feriados, das 10h às 18h. Grátis