Mil exemplares dos fanzines-cordéis, em tamanho A3 serão
distribuídos no hall do Centro Cultural da Penha (Foto: Thiana Sehn)
distribuídos no hall do Centro Cultural da Penha (Foto: Thiana Sehn)
Por Letícia Andrade
Para ampliar o debate sobre o universo LGBT, o designer gráfico João Zambom e o jornalista Bruno Castro criaram o projeto “Lampioa”, que consiste em quatro fanzines em formato de literatura de cordel com temática sobre gênero e sexualidade. A publicação conta com a participação de mais de 40 artistas, entre eles Tom Zé, Arrigo Barnabé e Ronaldo Fraga.
A partir do dia 2 de abril, mil exemplares dos fanzines-cordéis, em tamanho A3 serão distribuídos no hall do Centro Cultural da Penha. As versões originais ficarão expostas até o final do mês. O título escolhido para o projeto, contemplado pelo Programa de Ação Cultural (ProAC), faz uma referência ao capitão Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, com o objetivo de promover a aceitação e igualdade de gêneros. “Feminizar o símbolo do ‘cabra-macho’ é a essência do projeto. ‘Lampioa’ não tem gênero. É um gênero aberto e mutável, assim como o ser humano”, explica o jornalista.
De acordo com Castro, a inspiração do projeto aproveitou um movimento artístico brasileiro para falar de problemas individuais e debates sociais. “Eu queria buscar múltiplas visões sobre gênero e tirar os artistas do lugar comum. Para isso, me surgiu a ideia de propor como referência os cordéis. Sempre foi um movimento que eu gostei e acho genuinamente brasileiro”, afirma.
Serviço: | Centro Cultural da Penha – hall de entrada. Largo do Rosário, 20, Penha. Próximo do Shopping Penha. | tel.2295-0401. De 2 a 30, das 10h às 21h. Grátis
A partir do dia 2 de abril, mil exemplares dos fanzines-cordéis, em tamanho A3 serão distribuídos no hall do Centro Cultural da Penha. As versões originais ficarão expostas até o final do mês. O título escolhido para o projeto, contemplado pelo Programa de Ação Cultural (ProAC), faz uma referência ao capitão Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, com o objetivo de promover a aceitação e igualdade de gêneros. “Feminizar o símbolo do ‘cabra-macho’ é a essência do projeto. ‘Lampioa’ não tem gênero. É um gênero aberto e mutável, assim como o ser humano”, explica o jornalista.
De acordo com Castro, a inspiração do projeto aproveitou um movimento artístico brasileiro para falar de problemas individuais e debates sociais. “Eu queria buscar múltiplas visões sobre gênero e tirar os artistas do lugar comum. Para isso, me surgiu a ideia de propor como referência os cordéis. Sempre foi um movimento que eu gostei e acho genuinamente brasileiro”, afirma.
Serviço: | Centro Cultural da Penha – hall de entrada. Largo do Rosário, 20, Penha. Próximo do Shopping Penha. | tel.2295-0401. De 2 a 30, das 10h às 21h. Grátis
Fan
Fan