O projeto Canudo Elétrico propõe um resgate
das tradicionais bandas de pífano
Por Gabriel Fabri
O projeto Baião de Quarta reúne todo mês uma banda diferente na Galeria Olido, sempre às quartas-feiras. Em agosto, é a vez do Canudo Elétrico trazer a sonoridade das canções nordestinas para a Vitrine da Dança, em apresentações gratuitas que acontecem nos dias 6, 13, 20 e 27, às 19h.
O músico Richard Ferrarini explica o conceito de sua banda, formada em 2011. “O projeto Canudo Elétrico tem como proposta unir a sonoridade original das bandas de pífano com recursos da música contemporânea, como filtros de som e bateria eletrônica”, afirma. As bandas de pífano são, tradicionalmente, ligadas às festividades da cultura nordestina e têm a formação de um pífano e três percussionistas que, no Canudo Elétrico, são Marco Corrêa, Richard Lefévre e Maikon Araki.
O repertório dos shows propõe uma verdadeira viagem pelos ritmos brasileiros. Além de canções tradicionais das bandas de pífano, como “Mulher Rendeira” e “Pau de Arara”, ambas famosas na voz de Luiz Gonzaga, o grupo apresenta composições próprias que exploram não só os ritmos nordestinos, mas também estilos de outras partes do Brasil. Um exemplo é a música “Morena no Sul”, que mistura o samba de roda, ritmo baiano, e o chamamé, originário do Sul do país. Em meio a essa variedade de ritmos, destaca-se o frevo, o xote, o baião e a ciranda.
Serviço: Galeria Olido – Vitrine da Dança. Av. São João, 473. Próximo das estações República, Anhangabaú e São Bento do metrô. Centro.| tel. 3331-8399 e 3397-0171. Dias 6, 13, 20 e 27, 19h. Grátis.
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