Membros da curadoria colegiada se reuniram nesta manhã em coletiva para a imprensa
Com o intuito de ampliar a ideia de gestão participativa no âmbito municipal, a Secretaria de Cultura anunciou, nesta manhã, os membros da Comissão de Curadoria Colegiada da Virada Cultural. O evento, que chega a sua nona edição neste ano, acontece entre os dias 18 e 19 de maio.
Os membros da Comissão foram escolhidos por serem nomes importantes na cena cultural paulistana, com trânsito entre várias linguagens e segmentos, além de experiência em projetos artísticos originais e inovadores na cidade. Somando-se ao conhecimento acumulado pela Secretaria Municipal de Cultura nos últimos oitos anos de organização do evento, a comissão colegiada contribuirá decisivamente para a realização de um evento ainda mais múltiplo e inclusivo, abarcando diversas linguagens artísticas e manifestações culturais.
As reuniões da comissão ocorrerão na sede da Secretaria Municipal de Cultura, a partir de um calendário de trabalho a ser posteriormente definido. Entre abril e maio, será anunciada a programação oficial do evento.
“A ideia da curadoria é agregar ao sucesso já consolidado da Virada Cultural, inaugurando um conceito de programação anual de eventos de qualidade, elaborada por uma comissão. Estamos pensando, por exemplo, em uma grande festa de São João que mescle a cultura caipira e a nordestina e uma festa representativa dos diversos povos que moram em São Paulo”, afirmou o secretário Juca Ferreira.
O site oficial do evento está com canal aberto para recebimento de propostas e projetos a serem desenvolvidos durante o evento. As propostas serão analisadas pelos membros da curadoria colegiada.
Conheça os membros da curadoria colegiada:
ALEX ANTUNES
Alex Antunes é jornalista, escritor, curador, pesquisador e produtor. Foi editor das revistas Bizz e Set, e escreveu para Folha Ilustrada, Rolling Stone, General, caderno Zap! de O Estado de São Paulo, Veja e vários outros veículos, sobre música, cinema e literatura. Desde a década de 80 pesquisa a produção independente brasileira, traduzindo isso em várias curadorias e editais por todo o país, e alguns para o exterior (MinC, Sesc, CCBB, Conexão Vivo, Itaú Cultural, Fórum da Cultura Digital, Memorial Chico Science, YB/ Trama, Popkomm). Palestrante em festivais e eventos culturais pelo país como Sónar, Café Filosófico, Coquetel Molotov, Se Rasgum no Rock, Calango e diversos outros. Tradutor do romance inaugural do cyberpunk, Neuromancer (William Gibson, ed. Aleph).
ALEXANDRE YOUSSEF
É produtor cultural, criador e sócio do STUDIO SP e do STUDIO RJ e um dos fundadores do site multicultural OVERMUNDO, projeto pelo qual ganhou o GOLDEN NICA (Grande Prêmio da Arte Digital) no Festival Arts Eletronica em 2007 na Áustria. É também colunista da Revista Trip e atua como curador de diversos festivais, projetos de fomento cultural e espaços culturais pelo país. Advogado, graduado pela Universidade Mackenzie, foi professor de Ética e Cidadania e Política Contemporânea em colégios de São Paulo. Entre 2001 e 2004 foi Coordenador de Juventude da Prefeitura de São Paulo.
GISELLE BEIGUELMAN
É editora da revista seLecT e curadora de Tecnofagias (3a Mostra 3M de Arte Digital, Instituto Tomie Othake, 14/08 a 15/09/2012). É midiartista e professora universitária. Atua nas áreas relacionadas à criação e crítica de artemídia. É professora da FAU-USP, nas áreas de História da Arte e Design. Membro do júri do ars electronica (Linz, Áustria, 2010 e 2011), tem diversas obras premiadas, com destaque para O Livro depois do Livro (1999), egoscópio (2002), paisagem0 (com M. Bastos e R. Marchetti) e Você Não Está Aqui (com Fernando Velázquez (2012). Entre suas publicações recentes destacam-se: Nomadismos Tecnológicos (com Jorge La Ferla, SENAC, 2011) e _HTTPpix _HTTPvideo: Criação e Crítica nas Redes de Imagens (2011). Seu trabalho artístico aparece em antologias e obras de referência sobre arte digital como oYale University Library Research Guide for Mass Media, Metadata (Mark Amerika, MIT Press 2007) e Digital Arts (C. Paul, Thames & Hudson, 2008), entre outras. Seus projetos foram apresentados em exposições como 25a Bienal de São Paulo, Net_Condition (ZKM), el final del eclipse (Fundación Telefonica, Madrid e América Latina), Algorithmic Revolution (ZKM), arte.mov (Galeria da VIVO, São Paulo) e Netescópio (MEIAC, Espanha). Vários de seus projetos e ensaios integram o currículo de graduação e pós-graduação de universidades brasileiras e no exterior.
JOSÉ MAURO GNASPINI
Atuou como supervisor de programação da Secretaria Municipal de Cultura de 2005 a 2012 e foi diretor das edições anteriores da Virada Cultural. Doutor pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco – USP (2005-2008), na área de concentração de Direito de Autor, com o título “Derivação não consentida e proteção ao acréscimo criativo no Direito Autoral”, sob orientação do Professor Titular Fábio de Mattia. É mestre pela mesma instituição, com título obtido junto ao departamento de Cinema –Rádio e Televisão, sobre a liberdade de exibição do filme “Di –Glauber”, com o título “Filme como funeral reprodutível”, sob orientação do Professor Rubens Machado.
MARCUS PRETO
Marcus Preto é jornalista. Cobre música brasileira desde 2001. Publicou em revistas como "Rolling Stone", "Bravo!", "MTV", "Época" e "Trip", entre outras. Nos últimos quatro anos, foi crítico e repórter musical da "Folha de S.Paulo". Atualmente, apresenta um programa semanal na rádio Oi FM, faz a curadoria do site Música de Bolso e escreve a biografia do cantor Tom Zé.
MARIA TENDLAU
Mestre em Teatro e Educação pela ECA-USP, tendo sua monografia publicada em 2010 pela Editora Hucitec com o nome de “Teatro Vocacional e a Apropriação da Atitude Épica-Dialética”. Implantou e coordenou o Projeto Teatro Vocacional de 2001 a 2004, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Foi coordenadora do Núcleo de Pedagogia Teatral da Escola Livre de Teatro de Santo André entre 2007/2009. Fez parte do conselho curador do Próximo Ato-Encontro Internacional de Teatro, organizado pelo Instituto Itaú Cultural. Foi consultora pedagógica do Projeto Ademar Guerra em 2009 e coordenadora programática de teatro do Programa Fábricas de Cultura entre 2009 e 2011, ambos da Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo. Em 2011 e 2012 foi curadora de teatro do Centro Cultural São Paulo. Atualmente é Orientadora de Arte Dramática do TUSP – Teatro da USP, em Piracicaba, SP. Como atriz fundou e trabalhou na Cia do Latão por 5 anos. Atualmente integra o Núcleo Coisa Boa e o Coletivo Bruto.
PENA SCHMIDT
É consultor e curador. Iniciou sua carreira como produtor musical, fonográfico, stage manager e diretor técnico de eventos e festivais musicais, colunista, técnico de som e palestrante. Entre 2005 e 2012, foi superintendente do Auditório Ibirapuera. Trabalhou entre 2003 e 2004 na gravadora TRAMA. Antes disso, presidiu a ABMI – Associação Brasileira de Música Independente, entre 2001 e 2004. Entre 1982 e 1999 atuou em gravadoras independentes como produtor artístico e foi sócio-diretor da Tinitus.
SÉRGIO VAZ
É poeta e fundador da Cooperifa, organização existente desde 2001 no M'Boi Mirim, zona sul de São Paulo. Todas as semanas, Vaz organiza o Sarau da Cooperifa, um grande polo articulador dos artistas e moradores da região. A organização pretende difundir cultura e sensibilizar pela qualidade de vida nas favelas e áreas periféricas. Vaz já promoveu outros eventos pela Cooperifa: Cinema na Laje, Poesia no Ar, entre outros. Blogueiro, ele se tornou uma espécie de “cara da periferia”, com ações e discursos que influenciam muita gente. Tem um livro publicado, “O Colecionador de Pedras” (2007).
TIÃO SOARES
Mestre em educação, doutorando em Ciências Sociais(PUC/SP), Pós graduado em Gestão e Políticas Culturais - Cátedra UNESCO/Universidade de Girona-ES e Itau Cultural- Fundador e atual vice presidente do Forum para as culturas populares e tradicionais; Coordenador de cultura e relações institucionias da Fundação Tide Setubal(2006/2011), Secretário de Cultura de Itapecerica da Serra(1997/2004), membro do GT de cultura da Rede Nossa São Paulo e do Movimento Nossa Zona leste, Membro articulador da Rede nacional para as culturas populares e tradicionais entre outros.
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