Sylvio Band
Formado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, foi diretor do Jornal Portugal Democrático por 14 anos e responsável pela Área de Relações Internacionais da UEE – União Estadual do Estudantes em 1961/1962, encarregado da ligação com os movimentos anti-fascistas de Portugal no Brasil e no exterior. Fundou o Centro Cultural 25 de abril, do qual foi também diretor e conselheiro. Concedeu diversas entrevistas e citações em inúmeros livros, trabalhos e teses acadêmicas, sobre o tema da luta antifascista e anticolonialista em Portugal desde 1961. Coordenou e presidiu várias mesas, conferencias e atos públicos sobre o tema no Brasil, Uruguai, França e Portugal.
Sônia Maria de Freitas
Possui Mestrado e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo. Especializou-se em História Oral pela University of Essex, GB. Durante 25 anos foi pesquisadora, curadora e ministrou cursos em museus da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Implantou e coordenou dois projetos de História Oral: no Museu da Imagem e do Som-MIS/SP e no Memorial do Imigrante. Realiza pesquisa na área de História Social, com ênfase na imigração para São Paulo. Sua obra Presença Portuguesa em São Paulo recebeu o 30º. Prêmio Clio de História em 2007. Autora do livro Beneficência Portuguesa de São Paulo: Um Século e Meio Provendo Saúde. Curadora e pesquisadora da exposição Os Construtores do Brasil, realizada pelo Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo.
Programação musical: Cantigas, danças e guitarradas
Os portugueses marcaram sua presença no Brasil desde o século XVI, primeiramente como colonizadores, depois como imigrantes, em movimentos de idas e vindas que uniram culturalmente terras d’além e d’aquém-mar.
Testemunho desses movimentos é a importante coletânea de cerca de 600 cantigas de rua, de salão e de teatro, colhidas por César das Neves, em Portugal e no Brasil, e reunidas em seu célebre cancioneiro, do qual são apresentadas algumas peças, objeto de estudo da cantora e pesquisadora Luiza Sawaya, harmonizadas para voz e piano por Achille Picchi. O instrumento ícone da música lusitana, a guitarra portuguesa, em suas diferentes formas (de Lisboa e de Coimbra), tem aqui uma seção especial que privilegia peças de compositores, tais como Artur Paredes, Alcino Frazão e Manuel Marques, que as trataram de forma tradicional e, ao mesmo tempo, virtuosística. O programa é completado por fandangos de Santarém e peças populares das regiões do Minho, Trás-os-Montes, Beira-Alta, Beira-Baixa, e outras, interpretadas com instrumentos tradicionais.
Intérpretes:
Luiza Sawaya - soprano
Achille Picchi - piano e recriação dos acompanhamentos do Cancioneiro
Ricardo Araújo - guitarra portuguesa
Renato Araújo - violão
Saulo Rodrigues - baixo
Agostinho Machado – sanfona
Tocata do Grupo Folclórico da Casa de Portugal
Agostinho Machado - direção
Curadoria:
Anna Maria Kieffer
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