Exposição "A Biblioteca que vi"

Realização da Casa Contemporânea

A exposição ocupará o primeiro e terceiro andar da Biblioteca Mário de Andrade (BMA) com obras de 12 artistas pertencentes ao grupo Pigmento, além de obras, livros e objetos do acervo da própria biblioteca. Pensada para dialogar com o prédio da BMA e também com o que ele representa, a realização é da Casa Contemporânea com curadoria de Marcelo Salles.

Sobre a exposição: Como usamos uma biblioteca nos dias de hoje? Como a percebemos? O que ela pode comunicar? O que encontramos em seu interior? Ela ocupa um espaço ou constrói um lugar? Haveria outras tantas questões para pensar sobre, mas talvez o melhor caminho a trilhar ao encontro da Biblioteca Mario de Andrade passe por várias abordagens, vários olhares.

A partir destas inquietações o projeto da exposição A Biblioteca que eu vi usa a arte como um sistema de pensamento onde o próprio edifício, o corpo físico da biblioteca, é o ponto de origem deste sistema que se expande em várias direções para tentar compreender este tempo complexo que é a contemporaneidade.

Os doze artistas integrantes do PIGMENTO (Adriana Pupo, Cecília Pastore, Cyra de Araújo Moreira, Elisa Bueno, Fábio Hanna, Helena Carvalhosa, Lilian Camelli, Mariana Mattos, Marina de Falco, Renata Pelegrini, Rosana Corte-Real Pagura e Vera Toledo) foram estimulados a pensar, portanto, de forma ampla o edifício, suas representações, as possibilidades que ele contém e suas relações entre usuários / cidade. Cada artista, através de sua poética, pensou as relações urbanas e arquitetônicas, a presença dos livros, o conhecimento partilhado, as novas tecnologias, a história e a cultura do país, suas mazelas, suas alegrias e suas esperanças.

Pouco mais de uma centena de obras estarão expostas, entre pinturas, fotos, objetos, instalações, livros de artista, desenhos, livros e documentos do acervo.

Abertura: 29/06às 19h


A exposição ficará até 12 de agosto de 2018