Clube de leitura da Mário- Azul e Dura

O livro do Clube de Leitura deste mês é Azul e Dura, de Beatriz Bracher

Imagem da capa do livro Azul e Dura. O fundo é brando com quadrado na cor azul no qual, do lado direito inferior, há uma pequena ilustração. Na parte superior, o nome da autora em preto seguido pelo título em azul.

Observação: Os livros que entregamos no Clube já esgotaram! Você pode tentar adquirir o livro em alguma biblioteca ou em livrarias e participar do encontro. Recomenda-se a leitura prévia da obra a ser discutida, todavia não é obrigatório portar o livro e nem ter concluído a leitura no dia do encontro.

Sobre a obra: Drama íntimo por excelência, Azul e dura é também a luta de uma mulher angustiada para romper com sua classe social, seus valores perversos e a hipocrisia que os sustenta. Com isso, temas mais amplos, como o patriarcalismo, são colocados lado a lado a outros, como as traições do marido e o quase alcoolismo da narradora. Milton Ohata, que assina o texto de orelha desta segunda edição, observa ainda que "Azul e dura parece pressupor 1964 como o ponto de inflexão histórica do Brasil contemporâneo. Muito da deriva de suas personagens terá a ver com esse fato. Embora limpa de autocomiseração, Mariana não chega a articular uma acusação do ambiente em que foi criada. A fragilidade da personagem é acolhida pela consciência da fragilidade do ato de narrar. Dessas duas fragilidades resulta a força discreta da prosa de Beatriz Bracher.

Sobre a autora:  Beatriz Bracher nasceu em São Paulo, em 1961. Formada em Letras, foi uma das editoras da revista de literatura e filosofia 34 Letras, entre 1988 e 1991, e uma das fundadoras da Editora 34, onde trabalhou de 1992 a 2000. Em 2002 publicou, pela editora 7 Letras, Azul e dura, seu primeiro romance (reeditado pela Editora 34 em 2010), seguido de Não falei (2004), Antônio (2007), os livros de contos Meu amor (2009) e Garimpo (2013), e o romance Anatomia do Paraíso (2015), todos pela Editora 34. Escreveu com Sérgio Bianchi o argumento do filme Cronicamente inviável (2000) e o roteiro do longa-metragem Os inquilinos (2009), prêmio de melhor roteiro no Festival do Rio 2009. Com Karim Aïnouz escreveu o roteiro de seu filme O abismo prateado (2011). O romance Antônio obteve em 2008 o Prêmio Jabuti (3º lugar), o Prêmio Portugal Telecom (2º lugar) e foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura. Meu amor recebeu o Prêmio Clarice Lispector, da Fundação Biblioteca Nacional, como melhor livro de contos de 2009. Garimpo venceu o Prêmio APCA na categoria Contos/Crônicas em 2013 e recebeu menção honrosa no Prêmio Casa de las Américas, de Cuba, em 2015. Antônio foi publicado no Uruguai (Montevidéu, Yaugurú) e na Alemanha (Berlim, Assoziation A) em 2013, e a mesma editora alemã publicou Não falei em 2015 (Die Verdächtigung).

A entrada é gratuita e não requer inscrição prévia

Quando: quarta-feira, 14 de março, às 19h

Local: 1º andar da Hemeroteca da BMA- Rua Dr. Bráulio Gomes, 125/139 – Centro