Colóquio Aleijadinho 200 Anos

Confira a programação dos dias: 10, 11 e 12 de novembro do Colóquio Aleijadinho na Biblioteca Mário de Andrade.

COLÓQUIO “ALEIJADINHO 200 ANOS

Dia 10 de novembro:

10h – Mesa de Abertura com Luiz Armando Bagolin (Diretor da Biblioteca Mario de Andrade) e Ângelo Oswaldo de Araújo Santos (Presidente do IBRAM).

11h – “O significado de Aleijadinho para a Cultura Brasileira”, palestra com Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, Presidente do IBRAM.

15h – “Sombra e Luz em Aleijadinho”, apresentação da exposição de fotos de obras de Aleijadinho pelo fotógrafo Ferrante Ferranti.

16h – "Aleijadinho - artista síntese do Barroco Mineiro", palestra com Cristina Ávila.

“E para verdade passo este de minha letra e sinal – uma breve análise sobre cultura escrita e os recibos assinados por Antônio Francisco Lisboa (1772-1802)”, palestra com Márcia Almada.

“A redescoberta do Aleijadinho por Mário de Andrade”, palestra com Eduardo Jardim.

18h – “Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho e as fontes iconográficas, num contexto de trânsitos culturais”, palestra com José de Monterroso Teixeira.

19h30 – Apresentação da Camerata de Mineiriana.

Dia 11 de novembro:

15h – “A Teologia franciscana e as esculturas de Aleijadinho para as igrejas das ordens terceiras”, palestra com Maria Beatriz de Mello e Souza.

"O engenho de Antônio Francisco Lisboa", palestra com Rodrigo Bastos.

“O Aleijadinho em Congonhas do Campo – o Santuário de Bom Jesus do Matosinho passo a passo no espaço da Paixão de Cristo: em busca de uma 'autoria' e uma crença perdida”, palestra com Elisa Kossovitch.

18h – “Aleijadinho e outras representações”, palestra com João Adolfo Hansen.


Dia 12 de novembro:

15h – "Moldes e Moldagens: instrumentos de proteção, perpetuação e difusão da obra de Antonio Francisco Lisboa", palestra com Alexandre Mascarenhas.

“Trop tard trop tôt: a alquimia do Aleijadinho no fim do ciclo do ouro”, palestra com Patrick Straumann.

"Altos e baixos: o incontestável conhecimento de Antônio Francisco Lisboa sobre a sofisticada arte do relevo", palestra com Marcos Hill.

Dia 13 de novembro:

19h – Coquetel de inauguração da exposição “Os Lugares de Aleijadinho”.

DIREÇÃO DA BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE

Luiz Armando Bagolin

CURADORIA

Guiomar de Grammont (IFAC UFOP)

COMISSÃO CIENTÍFICA

Caio Boschi, Cristina Avila; João Adolfo Hansen, Guiomar de Grammont, Marcos Hill, Maria Beatriz de Mello e Souza, Myriam de Andrade Ribeiro, Rodrigo Bastos.

ALEXANDRE MASCARENHAS (IFMG)

Arquiteto-restaurador; Doutor pelo Núcleo de Pós-Graduação da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFMG e Faculdade de Arquitectura e Urbanismo da Universidade Técnica de Lisboa (“Moldes e Moldagens: instrumentos de proteção, preservação e perpetuação da obra de Antônio Francisco Lisboa”); Mestre pela Universidade Federal Fluminense – UFF em Niterói (”Conservação e restauro de estuques ornamentais e estruturais de edificações históricas”); Especialista em conservação de estuques ornamentais pelo Centro Europeu de Veneza para os Ofícios de Conservação | Programa Monumenta; Especialista em conservação de construções de terra pelo Getty Institute|CRATerre|ICCROM Professor-pesquisador do Curso Superior em Restauro do Instituto Federal Minas Gerais | IFMG – campus Ouro Preto.

CRISTINA ÁVILA (UFMG)

Bacharel em História pela UFMG, Historiadora da Arte e da Cultura - Especialista em Cultura e Arte Barroca pela UFOP, Mestre em Artes e Cultura / ECA-USP e Doutora em Literatura Comparada - Estudos semióticos literatura, cultura e artes-plásticas FALE/UFMG. Pós-Doutoranda pela Universidade Estadual de Campinas. Possui diversas publicações na área de artes, história empresarial e cultura em periódicos nacionais, internacionais, CD-Roms, livros etc. Trabalhou como consultora de história/ memória e editoração para diversas empresas, incluindo o Museu Mineiro, Instituto Renné Rachau, Fundação Roberto Marinho, Rede Globo Minas, Petrobras, Patrimonium e Museu Guggenheim (curadoria e livro), Museu Ashmolen de Oxford (curadoria e livro), Itaú Cultural (curadoria da exposição sobre modernismo), Prefeitura de Ouro Preto, Casa França Brasil, Museu do Oratório de Angela Gutierrez (curadoria do museu, autora do livro de arte e datashow), Coleção Angela Gutierrez (curadoria de exposições em Paris, Lisboa, Venezuela, Chile, Paris e Lisboa), entre inúmeros outros.

EDUARDO JARDIM (PUC RJ)

Graduação e mestrado em Filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Publicou os livros A brasilidade modernista: sua dimensão filosófica, Limites do Moderno – o pensamento estético de Mário de Andrade, A duas vozes - Hannah Arendt e Octavio Paz, Mário de Andrade: A Morte do Poeta, Hannah Arendt - diálogos, reflexões, memória e Hannah Arendt – pensadora da crise e de um novo início. É organizador da coleção Modernismo + 90, na editora Casa da Palavra.

ELISA KOSSOVITCH (UNICAMP)

Doutorado pela UNICAMP, universidade e, que leciona. Autora de diversos artigos e capítulos de livros; entre estes: "Imitatio Christi" - O trajeto do olhar nos passos da paixão de Cristo em Congonhas do Campo - Minas Gerais; "FOUCAULT em Confrontos"; Minorias Indígenas na América Latina; Don Juan e Sade - trajetos da sedução; La Sculpture et Le Regard Dirigé - "Imitatio Christi"- Le trajet sur la Via Cruccis à Congonhas do Campo - Minas Gerais; Dois cronistas mestiços da América ou da reconstituição da glória perdida através da história.

FERRANTE FERRANTI

Fotógrafo e arquiteto, è francês, nascido na Argélia em 1960 de pais da Sardenha e Sicília . Trabalhou como arquiteto em Paris, depois, dedicou-se à fotografia. Um dos mais importantes fotógrafos do mundo, dedica-se sobretudo, ao estudo dos efeitos de sombra e luz sobre a matéria. Ele é autor de diversos livros de fotografias, muitas vezes em colaboração com o escritor Dominique Fernandez: Seus principais temas são Mediterrâneo , arte barroca e Itália.

Realizou exposições na França, Romênia, Italia, Portugal, Espanha, Alemanha, Thecoslovaquia, Brasil, entre outros países.

GUIOMAR DE GRAMMONT (Universidade Federal de Ouro Preto)

Autora da obra Aleijadinho e o Aeroplano: paraíso barroco e a construção do herói colonial, é escritora, doutora em Literatura Brasileira pela USP, com estagio na EHESS de Paris, onde lecionou como professora visitante. Foi diretora do Instituto de Filosofia Artes e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto, onde leciona desde 1994. 
Criou e coordena o Fórum das Letras de Ouro Preto há 10 edições. Foi curadora nas Bienais do Livro do Rio de Janeiro, Minas e Bahia.
Organizou também eventos no exterior, como o Letras em Lisboa, a parte brasileira do Salão do Livro Latinoamericano de Paris e - cedida para o Ministério da Cultura por um breve período - a homenagem ao Brasil na Feira Internacional de Livros de Bogotá. Acaba de ser nomeada curadora da homenagem ao Brasil no Salão do Livro de Paris em 2015.

Foi editora executiva de ficção nacional na Editora Record por um ano e oito meses. Premiada com a Bolsa Vitae e o Casa de las Américas, publicou diversos livros e artigos, entre eles,  Don Juan, Fausto e o Judeu Errante em Kierkegaard e Sudário.

JOAO ADOLFO HANSEN (FFLCH-USP)

Professor titular e livre-docente de Literatura Brasileira do Departamento. de Letras Clássicas e Vernáculas- FFLCH-USP: Entre suas obras, se destacam Alegoria: Construção e Interpretação da Metáfora. São Paulo, Atual, 1986; 2 ed. Atual,1987; 3 ed. Ateliê/EDUNICAMP, 2006 ;Carlos Bracher. A Mineração da Alma. São Paulo, EDUSP, 1997, (Col. Artistas Brasileiros); A ficção da literatura em Grande Sertão:Veredas. São Paulo, Hedra, 2000; Antônio Vieira. Cartas do Brasil 1626-1697. Introdução e organização. São Paulo, Hedra; A Sátira e o Engenho. Gregório de Matos e a Bahia do Século XVII. São Paulo, Companhia das Letras/Secretaria Estadual de Cultura, 1989 (Prêmio Jabuti 1990).

JOSE DE MONTERROSO TEIXEIRA (Universidade Autônoma de Lisboa)

Historiador da Arte, Doutor em História pela Universidade Autónoma de Lisboa, onde leciona na atualidade. Foi Diretor do Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança de 1982 a 1987, Diretor do Museu Nacional de Évora, de 1988 a 1992; Diretor do Centro de Exposições do Centro Cultural de Belém, de 1992 a 1997 e Diretor Geral da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, de 2002 a 2006. Entre suas publicações encontram-se O Paço Ducal de Vila Viçosa, sua arquitectura e colecções, Lisboa, Fundação da Casa de Bragança, 1982; Henrique Pousão, no Centenário da sua Morte, “Uma Aposta dividida”, Lisboa, 1984; D. Fernando II, Rei-Artista, Artista Rei, Fundação da Casa de Bragança, Lisboa, 1987; Aleijadinho, O Teatro da Fé, Metalivros, /AESC, São Paulo, Brasil, 2008. Realizou a coordenação científica do Guia do Museu da Fundação Ricardo Espírito Santo, Lisboa, 2002. Prêmio da Academia Nacional de Belas-Artes, Lisboa, 1987; Prêmio Museion- Triomus sob a égide do ICOM, Rio de Janeiro, 1998; Prêmio da Academia Nacional de Belas-Artes, Lisboa, 2013.

MARCOS HILL (EBA UFMG)

Formação universitária na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ - 1985), concluiu Mestrado em História da Arte pelo Instituto de Arqueologia e História da Arte da Universidade Católica de Louvain (Bélgica - 1990). É doutor em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG (2008). Atualmente, é professor dos cursos de graduação e pós-graduação da Escola de Belas Artes (UFMG) e coordena, juntamente com o artista plástico Marco Paulo Rolla, o CEIA - Centro de Experimentação e Informação de Arte), iniciativa de artistas com o principal objetivo de  promover eventos internacionais de arte contemporânea, em Belo Horizonte.

MARCIA ALMADA (UFMG)

Doutora em História Social da Cultura pela Universidade Federal de Minas Gerais e especialista em Conservação-Restauração de Documentos Gráficos. Professora do curso de Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis da Universidade Federal de Minas Gerais. Integra dois grupos de pesquisa – “A Modernidade Ibero-Americana e a Capitania de Minas Gerais: espaço, poder, cultura e sociedade” e “Elementos Materiais da Cultura e Patrimônio” – e é Investigadora Correspondente do Centro de História de Além-Mar da Universidade Nova de Lisboa. Em 2012 recebeu três prêmios pela sua tese de doutoramento, entre eles o Grande Prêmio Capes da área de Ciências Humanas e Sociais e publicou de “Das artes da pena e do pincel: caligrafia e pintura em manuscritos no século XVIII”.

MARIA BATRIZ DE MELLO E SOUZA (UFRJ)

Doutora em História da Arte pela Université de Paris Panthéon-Sorbonne (Paris I) desde 1996. Professora Associada do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 1998, onde leciona na graduação e na Pós-graduação em História Social. Pesquisa imagens cristãs no mundo luso-brasileiro, com particular ênfase em esculturas dos séculos XVII-XVIII. Suas linhas de pesquisa incluem iconografia cristã, culto de imagens e circulação de imagens.

PATRICK STRAUMANN

O escritor nasceu na Suiça e é radicado em Paris. Crítico de cinema e arte do jornal « Neue Zürcher Zeitung » e faz documentários para a rádio « France Culture ». Em 2001, organizou « Rio de Janeiro, la ville métisse » para as edições Chandeigne (a tradução do livro, « Rio de Janeiro, cidade mestiça » foi publicada no mesmo ano pela Companhia das Letras). Ele é o autor de « L’Aleijadinho : le ‘lépreux constructeur de cathédrales’ » (2005) e de « La meilleure part, voyage au Brésil » (2014) , um relato de viagem, os dois editados pela Chandeigne.

RODRIGO BASTOS (UFSC)

Arquiteto Urbanista, Engenheiro civil, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFMG e Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela USP, com Doutorado sanduíche no Departamento de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa. Vencedor da 2ª edição do Prêmio Marta Rossetti Batista, de História da Arte e da Arquitetura (2010), com a tese, publicada em 2013 pela Edusp: A Maravilhosa Fábrica de Virtudes: o decoro na arquitetura religiosa de Vila Rica, Minas Gerais (1711-1822), e da 8ª edição do Prêmio Jovens Arquitetos (2007), com o texto Regularidade e ordem das povoações mineiras no século XVIII. Autor também de A arte do urbanismo conveniente: o decoro na implantação de novas povoações em Minas Gerais na primeira metade do século XVIII. Professor adjunto do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina.