Oficina Música para Todos

Violão - entre a História e a Matemática, Passeios pela história da música mundial, Samba e filosofia, História do samba paulista, Pixinguinha e as big bands no Brasil, e Arquitetura musical.


O Projeto Música Para Todos é uma realização dos Coletivos T.D.V, artistas e articuladores culturais contemplados com o Prêmio Funarte de Música Brasileira 2012. Atendendo aos interesses de formação de público e artistas para os estilos musicais praticados pelos coletivos, serão realizadas seis oficinas que promovem a reflexão entre música e outras disciplinas, como: matemática; história e filosofia. Tendo a música como fio condutor desses encontros, os coletivos Movimentos Elefantes; Kolombolo Diá Piratininga; Comboio de Cordas e Associação Raso da Catarina, com a parceria da Cooperativa de Música de São Paulo, realizam seis encontros nas cinco regiões da cidade através das Bibliotecas Municipais de São Paulo.

Violão - Entre a história e a matemática
Com os músicos Muari Vieira e Leonardo Costa do Coletivo de violonistas Comboio de Cordas
Neste encontro os músicos permeiam a história mundial e a os conhecimentos da matemática através da história do violão. Mostrando o desenvolvimento do instrumento desde o monocórdio de Pitágoras e suas descobertas no campo da música (ele também era músico além de matemático) até o Oud árabe e o violão atual,  demonstrando o seu uso na música de vários países e como os diferentes sotaques culturais são explicitados através deste instrumento tão popular. Não há limite de participantes. Livre
Dia 12 de agosto (ter) às 16h – Biblioteca Mário Schenberg

Passeios pela história da música mundial
Com os músicos Muari Vieira e Leonardo Costa do Coletivo de violonistas Comboio de Cordas
Munidos de um equipamento de som, farão uma audição com uma série de músicas de vários estilos, estimulando os ouvintes a identificar elementos presentes em cada música. Identificando a melodia, o acompanhamento e o ritmo. O encontro também pretende apresentar músicas desde o canto gregoriano, até a música clássica contemporânea, a música árabe, indiana, o choro, o rock n'roll. promovendo um passeio pela história da música mundial educando os ouvidos a detectarem seus elementos em comum e os que são característicos daquela composição especificamente. Não há limite de participantes. Livre
Dia 30 de agosto (sáb) às 10h – Biblioteca Álvares de Azevedo

Samba e filosofia
Com Renato Dias, músico, produtor cultural e fundador do Grêmio Recreativo de Resistência Cultural Kolombolo diá Piratininga
Trabalho de reflexão filosófica, tendo como ponto de partida o elo entre o mundo da filosofia universal e as obras de compositores da velha guarda do samba paulista. Temas: Moral e Ética - Friedrich Nietzsche e Paulo Vanzolini; Pessimismo - Franz Kafka e Toniquinho Batuqueiro; Lutas de Classes - Karl Marx e Adoniran Barbosa; Etnografia - Malcolm X e Geraldo Filme.
Dia 15 de agosto (sex) às 15h – Biblioteca Raimundo de Menezes

História do samba paulista - Encantamento geográfico - Do samba rural ao urbano
Com Renato Dias, músico, produtor cultural e fundador do G.R.R.C. Kolombolo diá Piratininga
Neste trabalho abordaremos a formação genética do samba paulista, passando por valores étnicos, ancestralidade e a influência rural no samba urbano. Temas: Formação Genética - Matriz Africana e a contribuição indígena e Resistêncai - Quilombos Urbanos - Griôs
Dia 14 de agosto (qui) às 19h30 – Biblioteca Belmonte

Pixinguinha e as big bands no Brasil

Com Maestro Paulo Tiné
A palestra ou aula pública apresenta com imagens e exemplos musicais a passagem das orquestras típicas para as jazz-bands e Big Bands no Brasil tendo como principal personagem o músico Pixinguinha. O programa de rádio “O Pessoal da Velha Guarda”, apresentado entre o final da década de 1940 e início da década de 1950 pelo radialista Almirante, além de demonstrar as particularidades musicais dos arranjos do mestre, apontam para essa lenta passagem do formato jazz-band/orquestra típica para Big Band.
Dia 22 de agosto (qui) às 14h – Biblioteca Vicente Paulo Guimarães

Arquitetura musical
Com Rui Barossi
A oficina pretende apresentar aos espectadores um breve insight a respeito de algumas formas usadas na música popular ocidental. Pequenos conhecimentos de como a música popular é estruturada – suas divisões de partes, recorrências, chorus de improvisação, etc – podem tornar a fruição do espectador muito mais plena, complexa e portanto, interessante.
Com linguagem simples acessível para leigos, o oficineiro vai destrinchar os conceitos básicos dos mecanismos de estruturação musical - de como a música pode ser arquitetada, - e de como nós, como espectadores, podemos participar dessa arquitetura simplesmente por reconhecer certos padrões dessa estrutura, a partir de seus arranjos e de outros músicos conhecidos.
Dia 30 de agosto (sáb) às 14h – Biblioteca Cassiano Ricardo