Novo mobiliário para o Edifício Ramos

Sede do Arquivo recebeu em junho primeiro lote de móveis que integram ações de requalificação do edifício

Mobiliário para Edifício Ramos de Azevedo valoriza a arquitetura da sede do Arquivo Histórico de São Paulo



Aspecto do hall do Edifício Ramos de Azevedo.
fotos: André Douek


Ao final de junho de 2014, o Edifício Ramos de Azevedo, sede do AHSP, recebeu o primeiro lote do novo mobiliário, ação que faz parte do programa de requalificação daquele espaço institucional.

Os móveis integram dois conjuntos: o primeiro voltado para áreas de acesso público, sendo destinados à recepção, guarda-volumes para consulentes e área de estar, e o segundo para áreas ocupadas pelas equipes técnicas e diretoria.

O mobiliário, desenhado pela Marcenaria Baraúna, foi adquirido com verbas geradas por parcerias interinstitucionais. Em parte formado por itens de série, o conjunto inclui móveis projetados especialmente para o edifício como o guarda-volumes e o balcão de recepção




Banco em madeira, projeto de Marcelo Ferraz.


O projeto teve como premissas oferecer tanto ao público como aos funcionários produtos que conciliem excelência em design e produção. A intenção primeira é estabelecer o diálogo entre uma arquitetura eclética, com forte marca neoclássica, e objetos de identidade contemporânea. Os móveis de linhas severas valorizam a madeira como elemento estruturante, e contrastam texturas naturais com aplicações de laminados.




Balcão de recepção, instalado no corredor do primeiro pavimento,
área de acesso público.


A intervenção buscou valorizar a grande área de acesso, composta por uma entrada em dois níveis, marcada por arco que comunica o exterior ao hall de pé direito duplo. Foram retirados todos os elementos como mesas e armários que ocupavam o primeiro patamar, que agora recebe dois grandes bancos em madeira. Valoriza-se assim a escala monumental e a articulação espacial em níveis, que leva hoje ao grande salão central, originalmente o laboratório de máquinas do curso de eletricidade da Escola Politécnica que ali funcionou entre as décadas de 1920 e 1960.



Armário destinado a guarda-volumes, para uso por consulentes e
visitantes, junto a um das caixas de escada do Edifício Ramos.