Prefeito participa da abertura da 12ª Parada GLBT

O evento, mais conhecido como Parada Gay, foi realizado em parceria entre a Associação da Parada do Orgulho Gay, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros e a Prefeitura de São Paulo, por meio da São Paulo Turismo e da Secretaria Especial de Participação e Parceria.

O prefeito de São Paulo participou na manhã deste domingo (25/05) da abertura da 12ª Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) de São Paulo, realizada na avenida Paulista. O evento, mais conhecido como Parada Gay, foi realizado em parceria entre a Associação da Parada do Orgulho Gay, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros e a Prefeitura de São Paulo, por meio da São Paulo Turismo e da Secretaria Especial de Participação e Parceria.

"A Prefeitura teve uma participação muito significativa. Procuramos dar todo o apoio para que a 12ª parada fosse grandiosa e bem organizada como no ano passado", disse o prefeito. "Seja em relação ao público, seja em relação à geração de empregos e receitas, ela é bastante expressiva. Atualmente, é um dos grandes eventos de São Paulo", ressaltou o prefeito.

Ele destacou ainda o caráter antidiscriminatório da iniciativa na Capital paulistana. "São Paulo é uma cidade que nunca abraçou a discriminação. Ao longo de sua história, São Paulo sempre demonstrou que aqui é a Cidade das oportunidades, da diversidade, onde convivem todos os povos, todas as colônias, todas as raças, todas as religiões", disse o prefeito.

A expectativa era de que 3,5 milhões de pessoas participassem do evento, maior contingente em uma parada do gênero no mundo. São 300 mil turistas, dos quais 5% estrangeiros. A geração de receitas é R$ 189 milhões, ficando atrás apenas da Fórmula 1, que gera R$ 200 milhões. A Prefeitura investiu este ano R$ 350 mil em infra-estrutura, somados a R$ 320 mil de patrocinadores.

Com o tema "Homofobia mata! Por um Estado laico de fato", a parada tinha previsão de percorrer um percurso de 3,5 km, começando em frente ao Masp, até a praça Roosevelt. Este ano eram previstos 22 trios elétricos de diferentes organizações e empresas, além da distribuição de preservativos para os participantes.

O número de segurança privada foi de 1.026 homens, mais 1.400 da Polícia Militar, além de três hospitais a postos no Trianon, na Consolação e na praça Roosevelt, um telecentro com 20 computadores para registros de boletins de ocorrência e 26 ambulâncias.

"São dois pontos a serem abordados: o primeiro é a causa da diversidade, de que a homofobia mata, que é o tema da parada deste ano", afirmou o presidente da SPTuris. "A outra questão é o aspecto turismo na cidade, com geração de receitas e empregos. A parada também promove uma boa imagem da cidade, onde convivem a diversidade e todas as culturas", afirmou o presidente da SPTuris. O secretário de Participação e Parceria também participou da abertura do evento.