Aplicativos para transporte coletivo são premiados em Hackatona do Ônibus

Após a inscrição de 58 equipes e 15 selecionadas para a Hackatona do Ônibus, três aplicativos voltados para o transporte coletivo venceram a competição e receberam premiações entre R$ 8 mil a R$ 3 mil

Três equipes de profissionais com desenvolvedores e programadores digitais foram premiadas neste domingo (27) na Hackatona do Ônibus, que tinha como objetivo encontrar ferramentas para melhorar a mobilidade urbana na cidade de São Paulo. Os projetos campeões receberam prêmios de R$ 8 mil, R$ 4 mil e R$ 3 mil. Mais de 58 equipes fizeram inscrição para a competição, sendo 16 selecionadas para a fase final, com 15 grupos participando efetivamente da disputa iniciada sábado (26). A Secretaria Municipal de Transportes e a SPTrans disponibilizaram dados e informações de todo o sistema de transporte para o desenvolvimento dos aplicativos.

A ferramenta vencedora foi desenvolvida pela equipe NanoIT com o nome ‘Cadê o ônibus?’, que possui o ‘Módulo Cobrador, ‘Módulo SPTrans e ‘Aplicativo para Usuários’. Para o módulo do cobrador, o projeto propõe um painel (tablet) para que o cobrador atue como fiscal do ônibus, podendo indicar a situação do ônibus como a lotação, trechos com trânsito, além de indicar possíveis ocorrências à polícia e/ou bombeiros.

Para o módulo do usuário, o projeto traz um aplicativo mobile gratuito multiplataforma, com base no aplicativo ‘Cadê o Ônibus?’, dos mesmos desenvolvedores, que já está em funcionamento. Além das funcionalidades já existentes, como pesquisa de linhas/ônibus, consulta de itinerário e dados do ônibus, foram adicionadas funcionalidades de consulta a informações de trânsito, como estimativa de tempo e de trânsito.

O cálculo é feito com base em dados da SPTrans e fornecidos pelos cobradores, informações das paradas de ônibus, além de trazer notícias vindas de redes sociais, jornal do ônibus e opções de rota. O aplicativo permitirá ainda que o usuário configure notificações para que a ferramenta avise quando um determinado ônibus estiver a 10 minutos ou a 1km de um ponto de ônibus. Para o módulo da SPTrans, o projeto visa a atuação no entendimento dos dados existentes para que sejam disponibilizados diversos relatórios para análise dos dados e auxílio na tomada de decisão.

O segundo lugar ficou com a equipe PoliGNU, com o aplicativo #TrilhaSP. A ferramenta do projeto permite ao usuário do sistema fornecer avaliações do serviço prestado. Para isso, o aplicativo utiliza um modelo de game, para que o usuário tenha recompensas sociais como ‘medalhas’, ‘títulos’, com perfis de usuários integrados às redes sociais. O #TrilhaSP também seria integrado diretamente ao Twitter da SPTrans para o registro de reclamações.

A equipe Bad Request com o aplicativo InsPorte, o Inspetor do Transporte, garantiu a terceira colocação. O aplicativo permite que o cidadão seja um informante das condições do transporte público e assim auxilie na melhoria do serviço na cidade. Com o InsPorte, o passageiro pode informar a localização e as condições dos pontos, dos veículos de transporte público e de seus funcionários, com comentários e fotos.

Por meio de georeferências e dados de sensores disponíveis nos smartphones, será possível detectar e informar o ponto de embarque e desembarque e o tempo de viagem. Assim, será possível estimar com mais precisão os trechos e horários de maior lotação. O aplicativo também pode mostrar ao usuário um feed de notícias sobre o transporte público, alertando com notificações de possíveis problemas com as linhas mais usadas pelo usuário do aplicativo. Redes sociais poderão ser usadas para compartilhamento do ranking e assim incentivar o usuário a utilizar mais o aplicativo.

A Hackatona do Ônibus é uma iniciativa da Controladoria Geral do Município (CGM) em parceria com a SPTrans e a Fundação Getúlio Vargas. A competição fez parte do evento São Paulo Aberta, que promoveu uma série de encontros sobre políticas públicas de participação social e transparência na cidade. Os aplicativos serão avaliados e serão gradualmente implantados no sistema de transporte da capital.

Hackatona do Ônibus reúne jovens para desenvolvimento de aplicativos para o transporte


Vencedores


1º lugar - NanoIT, com o Aplicativo - Cadê o Ônibus? - Prêmio de 8 mil reais

O projeto desenvolvido possui três aplicações: “Módulo Cobrador”, “Módulo SPTrans” e “Aplicativo para Usuários”. Para o módulo do cobrador, propõe um painel (tablet) para que o cobrador atue como fiscal do ônibus, podendo indicar a situação do ônibus (sujeira, lotação, quebra, entre outros), trechos com trânsito (semelhante ao GPS Waze, onde os próprios usuários informam a situação do trânsito), e além disso indicar possíveis ocorrências a polícia e/ou bombeiros. Para o módulo do usuário, o projeto visa implementar um aplicativo mobile gratuito multiplataforma, ou seja, suportado por celulares com sistema operacional Android, iOS ou Windows. Foi utilizado como base o aplicativo “Cadê o Ônibus?”, dos mesmos desenvolvedores, que já está em funcionamento. Além das funcionalidades já existentes no aplicativo “Cadê o Ônibus?” (ex.: pesquisa de linhas/ônibus, consulta de itinerário, consulta de dados do ônibus e modelo do veículo), será adicionada funcionalidades de consulta a informações de trânsito (ex.: estimativa de tempo, estimativa de trânsito) baseado em cálculos com os dados da SPTrans e em dados fornecidos pelos cobradores, informações das paradas de ônibus, notícias (baseado em redes sociais, como por exemplo os tweets da @SPTrans), jornal do ônibus, opções de rota (com algoritmo próprio e/ou API do Google), configuração de notificações (ex: usuário configura envio de mensagem para o próprio celular quando um determinado ônibus estiver a 10 minutos ou a 1km de um determinado ponto de ônibus). Além disso, haverá as mesmas opções do cobrador de informar a condição do ônibus. Para o módulo da SPTrans, o projeto visa a atuação no entendimento dos dados existentes para que sejam disponibilizados diversos relatórios para análise dos dados e auxílio na tomada de decisão.

Falber Henrique Maistro - Analista de Sistemas / UML e Processos
Luiz Fernando Silva de Oliveira - Desenvolvedor Web (Asp.Net, MVC e Android)
Rafael Reimberg Lima - Desenvolvedor Web (PHP)
Bruno de Oliveira - Desenvolvedor Web (Asp.Net, MVC e Android)
Daniel Tamai Gabriel - Bacharel em Física

2º lugar - PoliGNU, com o Aplicativo #TrilhaSP - Prêmio de 4 mil reais

O aplicativo web/mobile permite ao usuário do sistema fornecer avaliações com relação ao serviço prestado. Para fomentar o engajamento, o aplicativo utiliza um modelo de "game", de forma que o usuário tenha "recompensas sociais" como medalhas, "títulos", etc. Os perfis de usuários serão integrados às redes sociais, aumentando a contribuição nas avaliações, engajamento no uso do app e confiança na prestação de serviço. O #TrilhaSP também é integrado diretamente ao Twitter da SPTrans para o registro de reclamações.

Diego Rabatone Oliveira - Hacker e Desenvolvedor - Estudante de Engenharia de Computação
Haydée Svab - Engenheira Civil - Mestranda em Engenharia de Transportes
Fábio Cunha Lofrano - Engenheiro Civil, Pós-graduando em Engenharia Civil e Ambiental
Antônio Guilherme Ferreira Viggiano - Estudante

3º lugar - Bad Request, com o aplicativo InsPorte (Inspetor do Transporte) - Prêmio de 3 mil reais

O aplicativo permite que o cidadão seja um informante das condições do transporte público e assim auxilie na melhoria deste serviço na cidade de São Paulo. Com o InsPorte, ele pode informar a localização e as condições dos pontos, dos veículos de transporte público e de seus funcionários, com comentários e fotos. Por meio de geofences e de dados de sensores disponíveis nos smartphones, será possível detectar e informar o ponto de embarque e desembarque e o tempo de viagem. Assim, será possível estimar com mais precisão os trechos e horários de maior lotação. O aplicativo também pode mostrar ao usuário um feed de notícias sobre o transporte público em geral, futuramente alertando, com notificações, possíveis problemas com a linhas mais usadas por este usuário. Redes sociais poderão ser usadas para compartilhamento do ranking e assim incentivar o usuário a utilizar mais o aplicativo. As redes podem ser utilizadas também para enviar avisos para amigos que eventualmente utilizam as mesmas linhas, assim reduzindo o transtorno causado por possíveis manifestações, mudanças, desvios, obras e etc.

Fabio de Albuquerque Dela Antonio - Bacharel em Ciência da Computação
José Eduardo de Melo Colabardini - Bacharel em Ciência da Computação
Danilo de Godoy Carolino - Tecnico em informatica / Design de interface
Giovanni Marques - Bacharel em Ciência da Computação