Corredores: obras começarão com liberação de R$ 6,5 bi do PAC Mobilidade

Prefeito Fernando Haddad disse que o município aguarda apenas a liberação dos recursos do PAC Mobilidade para iniciar a construção dos corredores de ônibus já licitados

A construção dos 66 quilômetros de corredores de ônibus já licitados pode começar imediatamente. O prefeito Fernando Haddad afirmou nesta sexta-feira (19) que a Prefeitura aguarda apenas a liberação dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Mobilidade para iniciar as obras. No total, a previsão é construir 150 km de corredores na cidade até 2016.

“Temos R$ 6,5 bilhões em projetos submetidos ao Ministério do Planejamento, aguardando a decisão do Governo Federal. Teríamos condições de começar imediatamente as obras na cidade de São Paulo. É decisão política, já temos quilômetros licitados”, disse o prefeito, que participou na manhã desta sexta-feira (19) da posse do Comitê Voluntário de Apoio à Gestão Esportiva, no Pacaembu.

Entre os corredores de ônibus licitados estão 17 quilômetros na Radial Leste, 14 na avenida Aricanduva, 3,3 nas avenidas Engº Luís Carlos Berrini e Chucri Zaidan, 12,1 no sistema viário (liga Capão Redondo ao Campo Limpo e à Vila Sônia), 14,1 na região de Itaquera e 8 em Santo Amaro. Mais detalhes sobre os trajetos dos corredores estão disponíveis na página eletrônica da Prefeitura.

A equipe da Prefeitura trabalha agora na preparação de novos projetos para a mobilidade urbana. “Já publicamos a pré-qualificação do Viário Sul, que foi todo redesenhado para acolher transporte público, são mais cerca de 30 km. É já temos 147 km de projetos funcionais. Até outubro estes projetos funcionais serão transformados em projetos básicos, aptos à licitação”, anunciou Haddad.

Sobre o volume de investimentos necessários para a melhoria na qualidade e na velocidade do transporte coletivo, o prefeito lembrou que os recursos são proporcionais ao tamanho e à importância de São Paulo no cenário nacional. “A presidenta (Dilma) anunciou R$ 50 bilhões para a mobilidade e nós estamos pedindo pouco mais de 10%. Se levarmos em conta que nós produzimos 12% do PIB nacional, é um pedido compatível com o tamanho de São Paulo”, disse.