Núcleo Boracea oferece mutirão de atendimento ao trabalhador para conviventes de Centros de Acolhida

 



Foto: Daniela Lopes/SMADS
Texto: Bruna Carvalho

Um mutirão de serviços do Centro de Atendimento ao Trabalhador (CAT) esteve na última quinta-feira (8) presente no Núcleo Boracea para atender conviventes de Centros de Acolhida (CA). Mais de 150 atendimentos foram realizados entre as 9h e 16h.

Funcionários trabalharam para orientação e encaminhamento dos beneficiários para o mercado de trabalho, além da possibilidade de emissão de carteira profissional e oficinas de preparação para entrevistas de emprego.

Cláudia Meneses, gerente do Núcleo Boracea, comentou a importância do atendimento do CAT se deslocar até os serviços socioassistenciais.

De acordo com ela, a proximidade transmite mais credibilidade aos conviventes. “Com o atendimento sendo feito aqui eles têm todo apoio socioeducativo num ambiente que já é familiar”, explicou.

Esse foi o segundo mutirão do CAT realizado neste ano no Núcleo Boracea, espaço cedido pela Associação de Auxílio Mútuo da Região leste. Cláudia ainda afirmou que a primeira ação realizada em fevereiro resultou em cerca de 40 casos de sucesso e efetivação no trabalho.

A assistente social Francisca Moura explicou sobre a importância de dar oportunidade às pessoas em vulnerabilidade social e em situação de rua. “Nós trabalhamos pela garantia de direitos dessa população. Acreditamos que as pessoas em vulnerabilidade podem voltar a ser os protagonistas da própria história”, disse.

A prioridade no atendimento foi dada ao público que já participou da capacitação aplicada pela Rede Cidadã no programa Trabalho Novo, com o objetivo de direcionar os candidatos preparados às vagas disponibilizadas. A ação já inseriu no mercado de trabalho mais de 600 pessoas e tem 10 mil vagas já encaminhadas junto às grandes empresas.

André Munhoz, gerente do CAT, explicou que é feito uma análise do perfil da vaga e do perfil do candidato para evitar possíveis frustrações.

Diante a possibilidade de ser inserido no mercado de trabalho, Marcelo da Silva Gomes, 46 anos, afirma estar muito entusiasmado e ansioso pela oportunidade. “A minha expectativa é que surja algum emprego, qualquer função que eu possa fazer. Quero me reerguer”, declarou.

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