Secretária participa de diálogo com moradores em situação de rua na região do Belém



Por Assessoria de Comunicação/SMADS

Ao lado do Padre Julio Lancellotti e dos funcionários e diretores da organização Bompar, a secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), Soninha Francine, conversou na manhã de ontem (11) com cerca de cem moradores em situação de rua que frequentam o complexo São Martinho de Lima, uma das unidades do Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, no Belém.

Logo de cara, deixou claro como será o ritmo da sua gestão à frente da SMADS: “Compromisso número um: eu virei mais vezes conversar com vocês”. Ela sugeriu encontros com grupos menores, diversos, para tratar de várias questões trazidas pela população em situação de rua.

Segundo a secretária, dois assuntos estão sendo incansavelmente discutidos pela pasta: transparência e fiscalização, mudança das regras que engessam o serviço oferecido (como albergues 16 horas) e dos tipos de equipamentos que existem na rede.

Soninha entende que existe ainda muita precariedade na transparência e fiscalização dos serviços. “Já estamos mexendo muito nisso, mas queremos ir além. Na dúvida, chama todo mundo para conversar, esclarecer. Eu sei que a participação de vocês é indispensável para corrigir os problemas do sistema”.

Uma das novidades dita por ela no encontro foi a implementação dos conselhos gestores em cada equipamento da Assistência Social. “Participam todos: o convivente, o terceirizado e o servidor. Ou seja, todo mundo participa para fazer um acompanhamento permanente e ver o que funciona e o que não funciona”, explicou.

A secretária disse ainda que os grandes complexos de acolhida serão revistos. “Os grandes complexos serão cada vez menores, cada vez mais utilizados para aquilo que vocês querem: autonomia e a possibilidade de estudar, aperfeiçoar em uma profissão e prestar serviço”. Soninha lembrou que o próprio poder público pode demandar dessa força de trabalho: “A prefeitura precisa de mão de obra, como elétrica, hidráulica, pintura. Precisa de pão, de produtos de hortifruti. A gente começa a mudar a cidade toda”.