Prefeitura de São Paulo realizou Grito de Carnaval contra a exploração sexual de Crianças e Adolescentes

Objetivo central da campanha é sensibilizar população contra a exploração sexual em grandes eventos, como o Carnaval

As secretarias municipais de Assistência e Desenvolvimento Social e de Direitos Humanos e Cidadania, em parceria com a Comissão Municipal de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (CMESCA), realizaram nesta quarta (07/02), no Vale do Anhangabaú, o Grito de Carnaval contra a exploração sexual de Crianças e Adolescentes. O evento contou com a participação de mais de mil pessoas e o desfile percorreu ruas da região central da cidade, onde apresentações artísticas aconteceram como danças e participação de um rapper, incluindo o Bloco Filhos do Zaire Bloco Unidos da Rua.

A Secretaria Municipal de Assistência de Desenvolvimento possui atualmente 22 serviços especializados em proteção social à criança e adolescente vítima de violência, abuso e exploração sexual, que juntas disponibilizam 1.900 vagas, destas, 1586 estão preenchidas por crianças que sofreram algum tipo de violência. O secretário municipal de assistência social, Filipe Sabará, informou que a prefeitura possui 36 equipes que estão prontas para receber as denúncias ou suspeitas. “Os CREAS são comunicados e nossos orientadores tomam as atitudes pertinentes à denúncia”, finalizou.

A exploração sexual é uma grave expressão de questão social, sendo a pior forma de Trabalho Infantil, que acomete crianças e adolescentes em muitos municípios brasileiros, principalmente nas épocas de grandes eventos turísticos, entre eles, o Carnaval, onde 36 equipes estão atuando nas regiões onde os desfiles acontecerão, sempre com foco nas crianças e adolescentes para abordagem e orientação. As equipes são formadas por orientadores, assistentes sociais, gerentes e setor operacional.

“A exploração sexual de crianças e adolescentes existe, mas é camuflada. É preciso que mobilizemos a comunidade para denunciar e esse é o trabalho.”, afirmou o secretário estadual de assistência social, Floriano Pesaro.

O Disque 100 funciona diariamente das 8h às 22h, inclusive nos fins de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de proteção, defesa e responsabilização, de acordo com a competência e as atribuições específicas, priorizando o Conselho Tutelar como porta de entrada, no prazo de 24 horas, mantendo em sigilo a identidade da pessoa denunciante. As denúncias podem ser realizadas pela discagem direta e gratuita do número 100, envio de mensagem para o e-mail disquedenuncia@sdh.gov.br, para pornografia na internet, a denúncia deve ser feita através do portal www.disque100.gov.br.