Residências Inclusivas são opção de acolhimento para pessoas com deficiência

Atualmente a rede socioassistencial conta com 14 residências. Todas implantadas na gestão do prefeito Fernando Haddad

Fotos: Wagner Origenes

Por Fernando Bassoli Bonadirman

Oferecer opções de acolhimento, além de inserir pessoas com deficiência na sociedade proporcionando o desenvolvimento humano e social. É com esse intuito que a Prefeitura de São Paulo, por meio da SMADS, implantou desde o inicio da gestão do prefeito Fernando Haddad 14 Residências Inclusivas.

Nas casas, jovens e adultos com deficiência (intelectual, sensorial, física, múltipla, TEA - Transtorno do Espectro Autista), que foram abandonados por suas famílias ou com vínculos fragilizados e que necessitam de maiores cuidados para realização de atividades básicas do cotidiano, como preparar um alimento e tomar banho, recebem atendimento qualificado por meio de uma equipe multiprofissional composta por psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional e cuidadores.

Acompanhada pelas secretárias municipais Luciana Temer (Assistência e Desenvolvimento Social) e Marianne Pinotti (Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida), a primeira-dama e coordenadora do São Paulo Carinhosa, Ana Estela Haddad, visitou na manhã desta sexta-feira, uma das residências mantidas por meio de parceria com a instituição Lar Mãe do Divino Amor na zona leste da cidade.

“Fico muito feliz em conhecer esse trabalho desenvolvido pela SMADS. Existem muitas coisas acontecendo e essa iniciativa é mais uma delas. Um apoio com suporte de qualidade é tudo que esses jovens precisam”, ressaltou a coordenadora do São Paulo Carinhosa, Ana Estela Haddad.

A residência têm capacidade para acolher pequenos grupos de até dez pessoas auxiliando os jovens e adultos no processo de superação de barreiras e no desenvolvimento das atividades diárias, respeitando o grau de deficiência de cada um por meio de atividades como dança, música, jogos e passeios.

“Essa experiência (as Casas Lares) têm sido muito rica, pois o ambiente faz com que as pessoas se desenvolvam. Essas pessoas estavam institucionalizadas e hoje retornaram ao convívio com a sociedade. Além de morarem aqui, elas também trabalham, estudam e estão totalmente inseridas na sociedade”, disse a secretária Luciana Temer.

Atualmente a rede socioassistencial conta com 14 Residências Inclusivas mantidas por meio de parceria com organizações sociais. As vagas nos serviços são referenciadas nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS).