SMADS apresenta projeto em parceria com a UNESCO

Foto: Amanda Rodrigues

Texto: Fernando Bassoli Bonadirman

A SMADS anunciou ontem (16), no Auditório da Prefeitura de São Paulo, os detalhes da Cooperação Técnica em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

O evento contou com a participação de toda rede socioassistencial entre supervisores e coordenadores da rede direta da SMADS, além de representantes de organizações sociais que mantém serviços por meio de parceria com a pasta. A abertura da solenidade também contou com uma apresentação do coral formado por jovens atendidos na União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social (UNIBES).

O objetivo da parceria é fortalecer o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) em uma megalópole como São Paulo. O Prodoc com a UNESCO é baseado em três eixos principais: eficiência de gestão de comunicação, integração de sistemas, serviços e benefícios, e capacitação profissional.

Segundo a secretária Luciana Temer, são desafios imensos. “O desafio de comunicação é indiscutível, todo mundo sabe o que é sair uma informação do gabinete e chegar a mesma informação em regiões como o Grajaú com a mesma velocidade e qualidade. Mas o desafio maior ainda é se comunicar com os usuários da Assistência Social e fazer com que eles se empoderem. Esse esforço na comunicação será desenvolvido pelo Afroreggae”, afirma.

Consultores de outras regiões do país foram contratados para que todas as boas experiências apareçam não só na comunicação com os usuários, mas na comunicação interna, na integração de todos os sistemas que existem hoje na Assistência Social e a capacitação. A ideia é fortalecer e disseminar a política de capacitação por toda a cidade.

Para a diretora da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto, a rede de proteção da Assistência Social tem um trabalho importantíssimo e essa parceria com a SMADS representa um enorme desafio. “A mesma cidade concentra índices extremos de bem estar e riqueza, e de outro lado pobreza e desigualdade. Nós temos que olhar para cada canto do município, diagnosticar os desafios e traçar uma intervenção focada para cada um desses lugares. É motivo de orgulho para UNESCO poder coparticipar da maneira corajosa e inovadora com que a SMADS vem desenhando esse trabalho”, disse.