SMADS lança Atlas Socioassistencial da cidade de São Paulo

Texto: Fernando Bassoli Bonadirman

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) lançou na última sexta-feira (20), durante o Encontro Municipal de Vigilância Socioassistencial, na Câmara Municipal de São Paulo, o Atlas Socioassistencial da cidade de São Paulo.

O encontro serviu de preparação para XI Conferência Municipal de Assistência Social, programada para os dias 8, 9, 10 e 11 de setembro, e contou com a participação da secretária Luciana Temer, do secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, da professora doutora pela PUC de São Paulo, Aldaíza Sposati, do presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Carlos Nambu, entre outras autoridades, que assistiram ao vídeo institucional que inaugurou o tema do evento “Encontro Municipal de Vigilância Socioassistencial: O desafio da estruturação e da transparência”. Após a abertura, iniciaram-se os debates sobre a visão dos gestores e atores do controle social sobre o papel da vigilância socioassistencial, e como se estrutura a vigilância nos diferentes níveis federativos.

Segundo a secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, não é possível fazer política pública sem os dados do observatório social. “A XI Conferência Municipal de Assistência Social vem fortalecida com essas informações e principalmente a sociedade civil. Através desse estudo nós conseguimos inserir 228 mil famílias no Cadastro Único para programas sociais do governo federal. Destas, mais de 90 mil estão em situação de extrema pobreza”, disse.

Sobre o Atlas:

Trata-se de uma publicação constituída por coleção de mapas da cidade de São Paulo, em que é apresentada a distribuição geográfica de traços sintéticos da execução da política Socioassistencial. Segundo a coordenadora do Observatório de Políticas Sociais, Carolina Teixeira Nakagawa, o objetivo é oferecer uma perspectiva sobre as demandas de assistência social e a distribuição de suas ofertas, contribuindo com a argumentação técnica, com o planejamento da política e participação dos diferentes atores dos territórios. Vulnerabilidades, transferência de renda, CadÚnico, População em Situação de Rua, Rede Socioassistencial são alguns dos temas abordados. “Os mapas foram organizados por macrodivisão, compilando as informações de suas 31 Supervisões Regionais de Assistência Social, correspondentes às 32 subprefeituras”, finalizou.