Núcleo do Migrante concede cerca de mil passagens só nos cinco primeiros meses do ano

Texto: Beatrix Bortolai

Diariamente, São Paulo, a maior capital do país e principal centro financeiro da América do Sul, recebe milhares de migrantes que saem de suas cidades de origem em busca da realização financeira e de uma qualidade de vida melhor na “terra da garoa”.

A migração é algo natural e necessário para o desenvolvimento de uma sociedade, porém, nem sempre as experiências que um migrante vivencia são positivas. Há os que se adaptam à realidade paulistana e os que não conseguem se inserir socialmente na capital. O arrependimento e a frustração daqueles que acreditaram em uma vida mais digna em São Paulo traz como consequência a chamada “migração de retorno”, em que eles desejam voltar para terra de origem.

Para atender essa população especifica, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) mantém o Núcleo do Migrante, na Rodoviária do Tietê que atende pessoas vindas de outros municípios, que chegaram ou encontram-se na cidade sem referência por um período não superior a três meses. O serviço funciona de segunda a segunda, das 7 às 22 horas, e conta com assistentes sociais, que orientam e encaminham os usuários para os mais diversos serviços, como Centros de Acolhida, saúde, órgão de defesa de direitos, entre outros. Além disso, também é oferecido o apoio assistencial através da concessão de passagens para o transporte intermunicipal e interno ao migrante em situação de vulnerabilidade. Entre janeiro e maio deste ano o serviço concedeu 983 passagens.